segunda-feira, 22 de março de 2010

A Crente Gostosa e o Pecado do Desejo

Era uma terça feira chuvosa. Poucas pessoas preenchiam o espaço das ruas e só podia ouvir-se o barulho da chuva batendo no telhado pobre da igreja, a pregação do pastor já de idade e o anúncio da mulher-da-cocada à porta do lugar. A Crente estava sentada no banco da igreja. Vestia uma saia de veludo marrom até os pés, usava sua surrada sandalinha preta e prendia os cabelos em um coque, pouco acima da nuca, uma tentativa em vão de amenizar o calor que estava, embora estivesse chovendo. O ambiente estava completamente abafado e muitas pessoas prestavam atenção na pregação, algumas olhavam para fora e outros rabiscavam os cantinhos de suas bíblias. A crente era uma das que prestava atenção e abominava qualquer coisa que a forçasse a desviar o olhar do pastor. Uma dessas coisas estava do outro lado da igreja. Estava olhando para ela neste momento e um calor absurdo percorreu toda a extensão de suas costas, fazendo com que uma única gota descesse veloz até o início de sua bunda. Ora essas, a Crente estava excitada em plena igreja. Já não ouvia mais nada do que estaa sendo pregado e mal podia conter-se de empolgação. Afinal ela era a Crente Gostosa, deveria estar acostumada com olhares masculinos. Mas esse era diferente dos outros. Neste momento uma sucessão de hinos se iniciaram. A mulher gorda que cantava em cima do púlpito fazia suas cordas vocais vibrarem com sua voz grave. Ela olhava para a Crente como se soubesse tudo o que ela estava pensando. Será mesmo? pensou a Crente, morta de constrangimento. Desesperada tentou afastar seus pensamentos de qualquer outro que dispersasse-a de louvar ao seu Deus. Isso era uma blasfêmia, e ela decidira aos treze anos de idade nunca mais blasfemar contra o nome de seu Senhor. Fechou os olhos e começou a orar fervorosamente, fingiu falar em línguas e simulou um pequeno transe. O seu alvo ainda a observava do outro lado da igreja. Ela abriu os olhos e ficou alguns instantes encarando-o. Quando estava pronta para desviar o olhar novamente, ele colocou a lingua para fora, discretamente, e abriu os dedos em "V" e ficou olhando para ela. Ela desviou o olhar e continuou com os olhos fechados. Ela estava nauseada de tanto prazer. Queria chegar em casa logo.

Ao término do culto, ela ficou ali parada na frente da igreja, aconselhando uma irmã que estava com problemas no casamento. A irmã não parava de falar e ela queria ir para casa logo. Inventou alguma coisa sobre precisar dormir logo e saiu correndo rumo à sua pequena casa na favela. Sua mãe já estava deitada - havia faltado no culto esta noite. Aproveitou a oportunidade e tirou a saia, já na porta. Entrou no banheiro, olhou-se no espelho e soltou as cabelos, que caiam-lhe lentamente sobre as costas. Segurou-os sobre a cabeça e deixou os cair novamente, repetiu o gesto umas três vezes. Tentava se sentir poderosa. Despiu-se lentamente, enquanto olhava seu rosto através do espelho. Entrou no chuveiro e tomou um banho relaxante que nunca experimentara na vida. Sua vagina estava entumescida de tanto prazer. Queria mais do que tudo nesta terra sentir o corpo daquele homem sobre o seu. O homem da igreja. O Crente Gostoso, como ela. Deitou em sua cama e fechou os olhos, tentando imaginar que cheiro possuía aquele corpo, onde ele estaria com suas mãos agora e essas coisas sem fundamento lógico algum. Ela precisava sentir aquele corpo dentro do dela. E teria de ser rápido. Sem pensar muito em Deus, jogou a bíblia que estava em sua cama para o outro lado do quarto e enfiou dois dedos dentro de sua quente e molhada vagina. Jogou o pescoço para trás e tentou abafar o grito de prazer que insistia em sair daquela boca. Enfiava os dois dedos com força e em seguida os colocava na boca. Pingava suor de seu rosto. Seu cabelo estava ficando molhado e ela estava com as pernas bambas já...

2 comentários:

  1. Primeiro de tudo, quero dizer que este conto é uma picaretagem pois NÃO EXISTE CRENTE GOSTOSA.

    Segundo de tudo: eu ri dessas partes:
    -O homem da igreja. O Crente Gostoso, como ela.
    -Deitou em sua cama e fechou os olhos, tentando imaginar que cheiro possuía aquele corpo, onde ele estaria com suas mãos agora

    ONDE QUE C TÁ CA MÃO?


    Continuem o conto, tá muito engraçado!

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